28 de fevereiro de 2018

Telhas de nuvens descem
E sonho contente este sonho
Pararam algumas coisas ali
E acolá beira teu deslizar

E a liberdade de ver ressurge
Trazendo coisas que ninguém trás
A chaleira sem tampa faz teu ar
De perfumada camomila e cidra

Reviram os moinhos no alto
Em que alucinam às flores na noite
Onde a candeia de luz faz passos surgirem
Movem-se como nunca antes se moveram

Dormem os pesadelos no aro da realidade
E no furor do vento, sou a chegada da chuva
Suspendendo tempo e espaço
Assumindo a dimensão da nova existência

Fazendo teu discurso de majestade
Vem mi'alma assombrando males
E desperta ali no canto do invisível
A perfeita forma da cor que a tudo dou nome.

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