Nos pesam como flocos de neve
E se desfazem/
Essa incrível mutação da natureza
Faz florir/
Campos distantes do sonho
Que transforma/
E se cai a noite, dorme a realidade
Espera também o sol/
Não é preciso entender além do que convém
Bate o coração/
E a vida se faz tarde calma
Onde me deito a descansar
Movendo os moinhos que me pensam
E ouço o tiquetaquear/
Do relógio que mesmo sem força
Meus olhos movem/
Ponteiros como se alma para a vida
E surge o sonho/
Fazendo adormecer a realidade
E essa terra estranha, chamada coração
Nada pode senão fazer funcionar o corpo
Porém, a alma/
Essa reluz o sol, também cria as sombras
Mas é a fonte de todas as coisas/
E faz da bagunça uma obra de arte.
Porque amar/
É a mais pura obra prima
Para tudo não precisar
E o nada transformar.
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