18 de março de 2018

"Se o sonho se revelar ao homem da forma em que ele não sonha vivê-lo, a sua realidade será superior a planos de locuções que ofuscam por algum momento a frustração do instante. E tudo isso como passa, não realiza, não permanece como a construção perfeita de um sonho fora da realidade. Como se olha para os confins e sabe que do norte os ventos mais fortes sopram. Trilhar esse caminho simples e fácil, permitirá o descanso para apenas viver mais um dia. Mas navego contra o vento, onde as ondas submerge o universo e vozes ecoam como fraco vento do sul, não sabe para onde vai e se desfaz. Mas é aqui, neste espaço em que me encontro no cais da embarcação que carrega toda essa bagagem, conhecida como planos e não sonhos. Traz-me o vento e malas vazias. Traz-me a verdade e uma história. Vento que crio ou me leva. Verdade que sonho e história que vivo com as minhas mãos. Esse som dos trilhos as estações já passou aqui, mas não me lembro mais. Há um longínquo infinito que me separa de ser aquilo que deseja meu sonho em mim viver. Ou me deixar por não ser o  protagonista da minha história e ser coadjuvante das invenções e ritos que se repetem e se desfazem trazendo a morte para o fim de tudo que se planeja.

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