21 de maio de 2018

"Atenua-se no vasto céu negro antigas estrelas e esplendorosa e formosa lua...


Fazendo mundos surgirem junto a sensação do vento noturno
Solstício outono também declama o amor as folhas
Onde cada uma delas também são flores
Florescem vaga-lumes campos ocultos aos olhos
Ruídos indiscretos perturbam-se e se perdem nos teus passos
Fascinante inspiração, está que passa breve feito tempestade
Que ao se revelar nos despoja ao caminho do sol
Tudo como surge, assim do nada se desfaz
E o respirar é o sentido da vida para a posse da eternidade
A obra completa feita pelas nossas mãos
Que semeiam e no seu tempo há de colher
Porquanto os olhos observam a natureza e sua imensidão
E se assim, se perdem os sentidos, forja a fogo novo ser
Que não é como tais que habitam sobre o concreto
Mas é a própria habitação da sua alma...

Coração invisível, baú surdo, cego e mudo e que faz o amor se revelar."

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