De como desce á tarde
Tornando-a pura e refinada para sentir
Sua suave brisa embalada pelas flores
De um jardim invisível
Sobre os orvalhos do fim da manhã
E completamente o silêncio
Deste soslaio á minha janela
Onde bate o vento/
Os pássaros peregrinam no estreito muro
Que dividem os cômodos
Sou estrangeiro sem bagagem
Cantando para quem nome não tem
Passa por mim a borboleta
E repousa na flor deste quadro
Real, chamado vida!
O sol queima, mas se pode suportar
Sinto como um alqueire para todas as nuvens
Que gentilmente cobrem este mesmo sol
E derradeiro se vai, calmo e sem voz
As formigas ali trabalham com seu peso
E pára-vento
Toca-tudo
Em-nada-fica
A fotografia dos olhos...
À vida.
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