Não sois a vida que me desenha em sonhar, corpo
Porque tu nada és além do que vejo, assim não sonho
Persisto em viver neste abismo, chamado realidade
Que assombra pensamentos que percorrem ares intocáveis
Que respiram os corpos aos escombros que caminham
Tudo é nada, porque existe, mas se desfaz
"Na maldita evolução
Em que tudo que é verde, se torna cinza."
Eu não sou o céu
Tampouco tuas estrelas
Porque a ele pertence
Não sou horizonte e nem lua
Sou a fonte
Derradeira e escondida
Que transborda
E enche os rios
Que sacia a sede
Interminável, inesgotável
Não sou oceano
Nem mesmo as tuas ondas
Porque a ele pertence
Não sou a fórmula
Nem do tamanho que me vejo
Não sou a noite
Quem diria alvo como o dia
'Sou nascente
Eu sou o Poeta...
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