10 de novembro de 2018

1989

(Vou te contar uma história)

Os demônios existem, e eles não se manifestam com chifres e rabos como em contos Grim...

Nasci em um ano comum, pelo qual não há nada em especial, sobre o efeito das moedas e das alterações sociais pelas quais estavam sobrecarregadas de mortandade. Estava certo de que havia muito mais do que eu podia ver e enxergar todas as coisas como elas se formavam, estava muito além de receber o que já estava pronto, feito. O movimento de todas as regurgitações propiciavam anseios fantasmagóricos, onde as estórias ecoavam como a própria locução da morte ainda em vida. Tempos remotos pelos quais nunca puderam apagar as fogueiras das evoluções. Possuir sanidade de fato, estava mais no inconsciente do que nós atos que atrelavam o cumprimento de uma palavra chamada Deus. Dominador de todos os eventos passados e presentes e futuro, a vida em si não passava de um traslado pela qual nada e nem ninguém haveria de escapar...

Ainda antes de chegar aos 18 anos, conhecia já muito bem aquele mundo, o que estava acima do submundo. Haviam "céus, além do céu. Estava convencido de que havia mundos, também. Não havendo paixões ardentes ou sonhos imortalizados, todos os tipos de caos vinham pelas tuas mãos e nada fugia do controle absoluto do Criador. Os enganos da ciência, o controle de pragas e os restaurantes da cidade, tudo acontecia como se acendiam as luzes noturna dos pequenos municípios das grandes cidades. Éramos como estrelas sem lar e brilho. O diabo então, se apresentou no balbuciar de um vento forte e frio, na fissura de uma noite sem luz...

Até aqui são estes relatos que posso lhes contar. Mas espero profundamente que acredite, os demônios, eles existem

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