6 de novembro de 2018

Deixa dormir esse dia

Deixa sonhar o futuro
Adormecido no passado
Juntamente aos sentidos
Que transformam o instante

Faz nascer a estação
Que surge repentina
De cores sem tons
Atenuantes brilhos ressurgem

Entronizam altos montes
Que definham o tempo
Para no espaço recriar
Leis invisíveis e mutáveis

Balaústres insensíveis desmoronam
Na concepção da hora que desfaz
O reverso estado apático
E ruminam as paredes

Que em breve de nada serão
Senão vozes esquecidas
De mortos que riam
Mas agora suspiram frio

O pensamento solúvel de suspeitas
Que não eram/ nada.
Se desfez/ partiu...
Para o além-do-além

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