E faz inenarrável teu mover sobre as águas
Claras ou escuras, são eternas; realizam
Permanecem e fluem aos rios, formam deidades
Rompe teus limites, faz nascer tuas cores
Recria os sentidos a todas as coisas/.
Melindras águas das chuvas que chegam e passam...
Sobre todas as estações/.
Entre tempo e espaço
Torna um segundo, passagem
Profundo silêncio a devanear
Represadas águas, faz teu caminho
Encontra seu leito de origem
Adormece aos trilhos pesados
Desfaz da bagagem e surge
Em meio ao nada/
Sonha, nada realiza
Não somente existe
Faz tudo viver
E nada tem sentido
Senão o que mau enxerga.
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