De linho fino trançado teu sorrir
Fios de tecido azul celeste teus cabelos
Carmesim que executa bordados em teu ser
Pura como a arte com figuras de querubins
Tu és coluna recoberta de acácia
Munida de bases insondáveis
Teu véu separa o mundano da minha alma
E faz do terror página a escrever
"Te escrevo ao mesmo que me tenho novamente
Antes expulso da minha alma
Sinto-me laçado na orla de uma cortina de prata
É quase um altar teu existir em minha vida. "
Tu és o lado Sul do horizonte
Sou todo lado Norte, onde nascem os ventos
Púrpura violeta, púrpura escarlate
Tua alma se acende em meu candelabro
Desfazendo sombras
Teu fluir é luz/
Carmesim de linho fino tu és
Infinito balé estelar
Desfaz das cinzas
És uma obra de arte do bordador
Que sou eu
Para o teu véu
Que aquece minha alma
Obra sem largura
Sem fim...
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