E se torna necessário para dar o sentido...
A força que emerge sem forma e tons
Mas total ao que não submerge aos campos
Onde nada há, senão o chegar das estações
A dar o seu fruto, em seu tempo
Em sua hora por tua própria vontade
Pois há limites aos oceanos e suas tempestades
Como também um caminho para os trovões
Diante de seus relâmpagos (in-candescentes)
E a natureza mostra suas leis em suas catástrofes
Das quais mortais não podem sugerir seu estacionar
Deixando os supérfluos precisos para fazer refletir
Não simplifica as matérias existenciais
"E em totalidade a sociedade permanece mecânica."
Sem conceitos e opiniões que quebram os paradigmas
E faz abandonar os dogmas das religiões e superstições
"Então tudo passa, como vemos sem perceber sua forma concreta
O campo é a mente, o mundo um abismo, os sentidos plenos alicerces
E nos movemos como engrenagens sem memórias, sem manutenções
E o espírito nos faz sentir a distorção do que não é por pensar, apenas!
Os sofismas tratam de nos conduzir para outro lado...
Que pouco se crê, que pouco se pode viver estando no mundo
Em suas condições naturais sem fundamentos da alma
Pois tudo caminha como antes já estava escrito
Não se pode alterar nada e nem presumir o amanhã
Pois tudo que chega, não é novidade e se repete
Algumas coisas parecem se realizarem, mas tudo é ilusão
E lutamos por coisas que passarão como antes decretadas
Não por mãos e nem pensamentos de homens feitos do pó da terra
Que tomam a sua consciência nas horas escuras...
E Deus faz tudo acontecer como Ele bem planejou
Sem que os homens tenham ciência e conhecimento do que surgirá.