28 de março de 2019

"Recordar o que chega. Permanece!

Ela se fez uma casa, aconchegante
Uma escada para não pisar e nem saltar 
Mas que leva a um outro andar, outro cômodo
De passos leves e destemidos

Seu falar era como um vento primaveril 
O timbre de sua voz como um incenso aromático
Que se põe num desejado alabastro
Teu ar gracioso era como a brisa marítima 

De um fim de tarde calmo./

Crivo de fragmentos precioso
Que não se compra, regente das sensações
Teus olhos escuros cheios de silêncio
Uma porta e uma janela para o horizonte

Uma obra esmerada pelos meus olhos
Que descende céus além dos céus
Ela possui todas as cores em suas mãos
Tem um antigo tinteiro e fica minutos á janela...

E desfaz dos sofismas sem deixar a realidade./
Sem dar impressões ao que não é estranho, mas existe
Assim desenha as nuvens sem tocá-las
A chegada do novo sem ser novidade."

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...