14 de março de 2019

Ode ao silêncio


Seresta das quatro estações
Tênue persiste seu soprar
Todo dono de ondas contempladas
Póstumo maestro das bandeiras

Desígnio de caminhos escondidos
Que se revelam em seu passar
E jamais compete em suas chegadas
Chega, tudo toca, em nada fica

Dispersam-se aos montes
E se desfazem/

Quem dera eu fosse teu existir
Para que soubesse de onde vem
E também para onde vais
Majestade onipresente, jamais cessa

Descansa em caminhos altos
A tudo ver e sentir/

Trazem as nuvens sobre todos os céus
E no além-do-além dá-lhes as formas
Que se desfazem aos olhos dos mortais
E caminha sobre a tempestade dos mares

"Que faz o homem se transformar
E começar onde a terra se encontra com as águas."



Preciosidade

Amanhã serei silêncio

Silêncio de um homem cansado  De tentativas errantes Mas que foi feliz ao semear bondade  Um choro reprimido agora partido  Deixo escrito o ...