A arquitetar teu cair sobre os painéis
E pontes infindáveis, destemidas
Entre o ar invisível sem peso
Sem espaço para passagens anônimas
Onde se deixa trespassar o tempo
A formar a hora que aponta chegadas
De horas suspensas e realizáveis
Entre montes sem vales e desertos
Longínquos horizontes que caminham
Altas e supérfluas condições mortais
Em tênues telas de nuvens a inspirar
E deixa as ideias fluir e surgir repentina
E permite a criação sobre a arte que jamais finda
Pois permanece como uma ideia sem forma
Até que esteja permitida seu romper
Como um estado sólido a recriar o mundo
Que está entre o ver e o sentir
E causa impressões, mas são ventos
Ao sempre que existe pela alma, somente
Encontramos o corpo para dar outro corpo
Que compreende o espírito
E suporta a alma e seu sonhar
Dá vida a morte que adormece
E o sonho deixa de ser um sono, e toma seu lugar
"Fora do pensar desequilibrado de meros insones mortais."
7 de abril de 2019
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