7 de abril de 2019

"O frisar da chuva...

A arquitetar teu cair sobre os painéis
E pontes infindáveis, destemidas
Entre o ar invisível sem peso
Sem espaço para passagens anônimas

Onde se deixa trespassar o tempo
A formar a hora que aponta chegadas
De horas suspensas e realizáveis
Entre montes sem vales e desertos

Longínquos horizontes que caminham
Altas e supérfluas condições mortais
Em tênues telas de nuvens a inspirar
E deixa as ideias fluir e surgir repentina

E permite a criação sobre a arte que jamais finda
Pois permanece como uma ideia sem forma
Até que esteja permitida seu romper
Como um estado sólido a recriar o mundo

Que está entre o ver e o sentir
E causa impressões, mas são ventos
Ao sempre que existe pela alma, somente
Encontramos o corpo para dar outro corpo

Que compreende o espírito
E suporta a alma e seu sonhar
Dá vida a morte que adormece
E o sonho deixa de ser um sono, e toma seu lugar

"Fora do pensar desequilibrado de meros insones mortais."

Preciosidade

Por milhares de noites...

Pelo rasto desta sombra que caminha comigo Me afogo no silêncio de um grito apertado  Dolorido, mas que só a alma sente  Coisa essa que não ...