7 de abril de 2019

Sobre a fresta da porta...

Sempre ali a deslizar a sombra
Entre a lâmpada acesa
Ao corredor cadente sem hora
E nos impressiona o cair da noite 

Pois é divindade desde a eternidade
De férteis estrelas que moldam o céu
Homens desconhecem teus nomes
Tuas existências passam despercebidas

Voam poeiras estrelares que cismam
Entre a terra e o abismo de gentes
Ursa e Órion e as Plêiades fascinam
Acontecimentos distintos dos olhos mortais

Movem-se as pontes e caminhos
E se dividem as águas do Pacífico
A se achar no gélido Ártico
Tombam os outeiros e floras

Perseguem o nada que desprezam
Mas buscam ser, erram a tentativa
E depois se dispersam...
Entre o nada e o cais a velar.

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...