21 de julho de 2019

Poema exilico

Dessas alturas, destilam os céus
Luzes que criam trevas como cacos
Apascentando de cinzas o coração
Retumbam os montes como chamas

A proclamar futuro como ordem
De um tempo antigo para toda eternidade
Como um ciclo natural que faz crescer os montes
A florescerem ao cheiro das águas

Se assombram as trevas e surge a luz
Sem préstimos se desfazem ao rutilarem
De um vento simplório sem compasso
Que acende nitidamente entre o Sul e o norte

E se justifica a chuva ao cair
Contudo a invocar sua passagem para o sol
Olhos que são pacíficos do oceano
E que adoram o som das águas

Pavio/espírito
Que se acende
Para encher o ribeiro
E faz descer o fogo...

A encher os riachos
E faz navegar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...