Dessas alturas, destilam os céus
Luzes que criam trevas como cacos
Apascentando de cinzas o coração
Retumbam os montes como chamas
A proclamar futuro como ordem
De um tempo antigo para toda eternidade
Como um ciclo natural que faz crescer os montes
A florescerem ao cheiro das águas
Se assombram as trevas e surge a luz
Sem préstimos se desfazem ao rutilarem
De um vento simplório sem compasso
Que acende nitidamente entre o Sul e o norte
E se justifica a chuva ao cair
Contudo a invocar sua passagem para o sol
Olhos que são pacíficos do oceano
E que adoram o som das águas
Pavio/espírito
Que se acende
Para encher o ribeiro
E faz descer o fogo...
A encher os riachos
E faz navegar.
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