3 de janeiro de 2020

Tu, marinheira...



Me é uma fonte
Oceano obscuro
De maré motos
E tempestades expressivas

Tu, marinheira 
Me é sonho sono
Ilha inóspita que toca meu pensar
Mas faz alcançar todos os portos

Faz da noite insondável
Tu, marinheira
Faz-me navegar águas profundas
E no além-do-além...

Ver-me os mapas ilegíveis
De uma terra distante
Que há, tu, marinheira!
Faz deitar o corpo, transcender a alma

É noite que se estende fria
E faz da vida, passagem
Tu, marinheira
É um conto sem precisar contar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...