27 de abril de 2010
"O senhor, bêbado, estava na calçada com seus netos, logo pela manhã. . . Eu da minha a fumar um cigarro, apenas olhava o nada, mas ainda sim podia ouvir, tão bem mas sem reparar, os conhecia. Eram meus vizinhos, como não saber? Se as vozes me eram cada uma familiar. Tragava o cigarro, algumas pessoas circulavam as calçadas. Quando ouvi um dos netos daquele senhor dizer: ─ Vô? O senhor já foi almoçar? Seu avô o respondeu: ─ Não! Voz distorcida de quem sim, já havia tomado duas ou três. . . O garoto insistiu: ─ Mas o senhor não vai almoçar? O senhor que tranqüilo estava, notou que seu relógio ainda marcava "11hrs e alguns minutos" não de seu costume almoçar aquela hora. E disse: ─ "Você erra, erra, erra. . . Mas não nota os seus erros!" O silêncio de seu neto se fez presente e nada mais disse. Porque ele silenciou-se?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Preciosidade
"Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...
-
"Falha o homem em pensar em não fazer Acerta o homem que erra para aprender Salvo dos medos imaginários Tudo torna possível em realizar...
-
"Nos adeuses dos dias que se passam.Haverá o motivo d´outro aproximar do tempo."
-
Que arruínam tempo de fatos De rumores sem rimas De nenhuma solidez Que traspassam sentidos Sentidos poucos do corpo De um mero mortal que ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário