3 de maio de 2010

“Doce chuva emanharada de gotas cristalinas
Como orvalhos caindo em ninguém
Dava partida uma história sem fim
Castelos que se desmoronam ao vento
Uma ponte que não leva a lugar nenhum
Suas noites vazias eram promessas
Do seu amanhã... Perdia-se
Em ilusões provocadas por algumas razões
Descia e subia as marés
Ela tinha ecos de pensamentos
De barro ao ouro, de um mar ao outro
Fechou-se os olhos e tocava
Sendo tocada, movida ela foi
Sua alvorada nova, seu amor ri aos medos
"Dos vazios que existiam nascia um mal
Mas dentro de si, revestia-se o
Silêncio que enchia-a de razões
No seu linho de cor ela dançava, impetuosa Laura."
(As noites solitárias acabaram, adeus)

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