26 de maio de 2010

   ─ “E porque sentir os mesmos medos de antes?
È por lhe impedirem de ir, sem você tentar?
Ou é porque pensa que o medo pode lhe parar, sobre aquilo que ouviu?
Qual o seu passa-tempo, se não ceder ao que dizem?
Seu herói morreu, ou está vivo? Nestas épocas...
O que vale além das palavras, e não o que se vive?

Tão distante duma montanha,
Longe do mar profundo, perto da vida
Sedento por conselhos e momentos
Fiel ao dízimo, mas descrente daquilo
Que se ouve num culto.

Louco por saber que a normalidade
Se engana por mísera moedas, deixando
De aprender & viver
Ideias, planos e tremores
Encontrar uma verdadeira razão

Não se necessita de um consolo
Mas é preciso da fé do coração
Que enquanto bater, pode acreditar
Mas depois se pode tornar escravo
Daquilo que chamamos, invenção do homem

Nitidamente se vivendo, sabe o que deve-se fazer,
Claramente entrega-se aquilo que chama-se, ilusão
Falo com as paredes, pois elas só me ouvem
Ouço os ventos, e só eles me trazem prazerosa sensação
Não tenho frustrações, tenho imagens sobre ela.

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