15 de agosto de 2010

Amores perfeitos de cravos desolados do mundo
Amores aprumados do que são as dores,
concebido o aroma pesado
Tiquetaqueia o relógio, desperta os girassóis
Debruça os brandos sobre as floradas desertais
Não sabe das Vandas,
Desconhece as Tulipas
Sente os narcisos, inconcebível aroma dos dias
Das noites intermináveis ...
Verbanas que desfloram,
De uma semente adormecida
O éter das Violetas, o tom dos Rouxinóis
Aromático no espaço ...
Açucenas perdidas em nichos perfumados
Os licores se enfiltram,
As Lavandas assassinadas!
Violetas que cantam a arquitetura, não-humana
E todas exatas no seus campos
O leito de estrelas leves
Que desfazem os tremores
E conforta-se nas Epifânias valsantes.

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