15 de agosto de 2010

Meus olhos desertam as dores
Disfarçam nas cores
Contemplam os indolores
Viajam pelos mundos áridos
Peritam as palavras e descrevem
As peças quebradiças de um xadrez
Inunda-se com chuvas tropicais
As visões transversas e estáticas
Tem malícias e cobiças
Incendeiam os campos de Marte
Que só conquistam os sonhos distantes
Distrai o olhar fulminante
ùmidos que transversa as dores
Craveja seus próprios pecados
E vive no meio dos lírios
Sente o som do violino ferido
Transparece dores dormentes
Assustam a morte, a leva pra longe
Percorre as rochas de veludo
Possui tesouros inatingíveis
Só se despregam da realidade
e consegue voar com os ventos
Enxerga a própria alma dos videntes
E flutua num reverso humano
Pois tuas visões, o faz ver
O que possui color
E insone os olhos cegos

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