25 de março de 2011

"Dor."

Dor! Ah essa dor
Que não se toca, mas se sente
Quem dizes ser mesmo dor?
Senão um prazer que se adora
Todas as lágrimas que correm,
Escorrem o rosto da menininha
Se eu sentisse tanta dor
Como vínculo de tortura
Sentiria prazer só em desejá-la
Dor, que não deixa o nada
Toma o espaço do vazio
Faz-me vivo, ver os sentidos
Que são despertos de dentro
Se satélites localizassem dores
Os médicos saberiam onde estarem
Se não fosse essa dor
Não haveria isso sido escrito
E antes mesmo de toda
Sã estabilidade, necessite
O que faz vivo todo ser.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Preciosidade

Por milhares de noites...

Pelo rasto desta sombra que caminha comigo Me afogo no silêncio de um grito apertado  Dolorido, mas que só a alma sente  Coisa essa que não ...