Em teu sorriso,
meus sentidos se perdem
È como se estivesse inerte
O vento morre em silêncio
Fico eternamente aqui,
com os pés assentidos
Seguindo vontades nunca minhas
O silêncio vaga no pensamento
Me movo sobre os trilhos
Há apenas a mim,
O frio paira sobre o mundo
Suas palavras me enternecem
Dilacera o passado
È um dever amar-te assim
Onde Dezembro já nem se recorda
De um silêncio profundo.
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