"Nada dobra nossas vontades,
Até que um pensamento morra,
Nada pode mudar em definitivo
De um interior em silêncio
E no fundo dessa bagunça
O espírito aniquilo as visões
Do mesmo modo que sonhos morrem
Ao despertar num novo amanhecer
Como se ser o veneno ainda não bastasse
Bebê-lo para sentir o gosto
O que há no coração?
Pois se quer enxergo sua comporta!
Passo e descaminho, para desviar-me
Que mesmo de olhos fechados
Ainda posso sentir o que trás a vida
Ver como as coisas são
Aceitar este inevitável,
Nem sempre tudo esteve certo
Essa criança, sobrevive a isso?
Elas vedam os olhos e assistem tudo."
26 de outubro de 2012
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