9 de novembro de 2012
"Corre o rio para o mar, sobre lágrimas que perfuram o gelo. E silenciosamente caia a noite fria para alucidar um um novo dia. Mesmo que sobre o jázigo gélido, ela não estaria morta. Pois as flores que despertam no campo, também sobrevivem as ruínas que não se defendem. E não só quando isso chegar ao fim, pois quando se chega longe não se pode começar de novo. Os olhos que varrem esta costa, sabe que a uma linha de sangue a percorrer, é onde se encontra a paz sonhada. Mas aproximar-se das pontes, pode ser o maior risco a correr. Pois é na neblina que os anjos dizem que há demônios. Sobre o cais perdido, almas vagam para assombrar solidões. È mais do que uma viagem para o infinito. Caminhando mais um dia sobre esses espinhos, pois era como se soubesse que ontem se fizesse por tarde demais. Como se um pensamento que tivesse que vender. E nesta costa silenciosa, confrontava os seus medos. E falando com Deus, ela havia percebido que ele não estava lá."
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