10 de junho de 2017

# Em mim, habita um silêncio
Que percorre todo meu ser, imóvel
Porque paira aqui, diante de ti, e te sonho
Querendo descobrir o que sente
Sua tristeza soa alarmante, pois ver-te inerte a vida,
Não faz-me tão bem, quanto ver-te sorrindo
As sirenes da cidade se acendem junto as luzes
Eu te busco, persisto
Mas tua tristeza é neblina, e te esconde
Quem sabe um verso não te traria de volta!
Mas onde se esconde teu riso?
D'onde habitas fora tão longe de mim?
Sento-me a janela, a contemplar o sol quente
Raios confusos me aproximam de você,
E toda neblina se esvai junto aos pensamentos
Quem dera eu pudesse ser o vento
Para te tocar, sem que soubesse que eu sou
Assim também levaria para longe este descontente momento
Que em teu ser existe, mas há de passar
Como uma tempestade ao mar,
Me dou as ondas sem medo
Para que te não busque, mas te encontre
Nas mais profundas tristezas
E te alegrar em noite enluarada
Pois é estrela em meu aeon ...

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