24 de junho de 2017

• Profundo e raso...

Me desconheço,
E tudo é vão
Nada sei de mim
Sou confuso,
Sou uma idéia
De quase nada
Sou uma lei
Uma janela
Distante do corpo
A porta se fecha
Todos partem
Quase não me lembro
Me dizem,
Mas disso já sei
A ideia
Do que dizem, e se vai
Pois natural
Morrer, como folhas
Ser uma semente
Distante, dos quotidianos
Assim...
Dias escurecem, aos
Fins das tardes
E noites se declaram
Pelas manhãs
Não sei quem amar,
Pela escolha
Chega, adentra
Senta-se
A ver meu pôr-do-sol
D'onde sou eclipse
Deste outro lado!
Lado claro da vida,
Onde não há
Sombras nem espinhos
Nascimento e réquiem,
Nada temos,
Senão os sentidos
Tudo e vão
Como as frestas das portas
Que se fecham...
Sou a chave
Dos infindáveis sonhos,
Meus...
Profundos no raso mundo!

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