Perante meu olhar,
Meus ouvidos se inclinam
E as nuvens deslizam
Vagamente acima de mim
Sucumbem os ventos
E param as luzes,
Ruminam os trilhos
E devasta o ruído daquele túnel
Sou o jubilo da vida
E nada de mim, ela tem
Sou o avesso e invisível
Sou lua nova e solenidade
Palácio de menções e formosuras
Carrego a espada á esta coxa
E minhas vestes cheiram óleo de mirra
Não frui daqui perfumes das vitrines
Pois me torno barato em achar...
Achar que tenho ou sou
Porque sentem e se enganam
Meus lábios aloés
E o aconchego do abraço cássia
Ilustre afeição que move
Os muros, e os derruba
Sou canção de ninar
Entretecido pelo ouro fino
E meu coração
A pena de um destro escritor...
5 de outubro de 2017
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