26 de dezembro de 2017

Aquiescência

Sobre-excelente cortina esbranquiçada
Corpos vagam rudes as ruas que se escondem do olhar
Pequenos faróis acesos onde tudo é assombro
Nada do que vejo, é senão o que eu vejo.

E nada  mais/

Do além-céu que desce, faz-me fluir
Como um rio oculto de muitas águas
Que estão mais fundas, num lugar secreto
A campina e o cerrado se escondem

Por entre os montes
E nada  mais/

Não se tem faróis a controlar
Tudo é tempo e espaço, é real
E o campo de flores se aquecem no frio da neblina
Uma terra estranha e escura chamada mente

E nada mais é
Senão o que vai passar
Para o  mistério desvendar, realizar

Sobre trilhos de ferro pesados caminho
E é como a imagem irreal
Só que realizada por mim, antes do ouvir
E desejada por outros que vivem apenas..

E nada mais/

E eu sonho antes de viver.

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