Sobre-excelente cortina esbranquiçada
Corpos vagam rudes as ruas que se escondem do olhar
Pequenos faróis acesos onde tudo é assombro
Nada do que vejo, é senão o que eu vejo.
E nada mais/
Do além-céu que desce, faz-me fluir
Como um rio oculto de muitas águas
Que estão mais fundas, num lugar secreto
A campina e o cerrado se escondem
Por entre os montes
E nada mais/
Não se tem faróis a controlar
Tudo é tempo e espaço, é real
E o campo de flores se aquecem no frio da neblina
Uma terra estranha e escura chamada mente
E nada mais é
Senão o que vai passar
Para o mistério desvendar, realizar
Sobre trilhos de ferro pesados caminho
E é como a imagem irreal
Só que realizada por mim, antes do ouvir
E desejada por outros que vivem apenas..
E nada mais/
E eu sonho antes de viver.
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