Todas às coisas acontecem, surgem e são
No meado do segundo tempo da vida
Que está e vai além dos nós de nós
Para que até chegue no interior, nosso
Nada tão relés e vão
Para que tudo nos ocorra
De forma que sombras não ocultem as palavras
Como essa noite que escrevo
A meia luz da relva em orvalhos cristalinos
Apenas a luz da lua/
Tão somente a luz natural do meu ser
Que te busca no verso que recria
E vai formando o poema
Vai desenhando o sonho, realizando a vida
A água deste ribeiro entoa notas
De uma canção antiga
Tão nossa, quanto deste ribanceiro
Frio e intocável como nuvens
Enquanto isso sem o vento
Ouço o chiar das águas
E me deito no silêncio da noite
Para te sonhar, Amor.
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