3 de abril de 2019

“Ainda que houvesse uma figura imaginada
Dentro da minha realidade para eu tocar
Mas falo isso como um corpo visível
Eu não me importaria em tratá-lo como uma coisa qualquer
Porque não poderia me permitir ser visto só do que vejo
Porque existe muito mais além do que se pode ver...
E de tudo que se tem, nada pode fechar as lacunas da alma
Por isso, eu sou rendido ao que não existe ao que eu posso realizar
Na fresta do possível sol a janela que ilumina
Pois o que eu quero e desejo, nem sempre me servirá
“Senão de um espelho que então, ao vê-lo, não estou lá.”


Nenhuma mulher possui meu coração
Tampouco tem a chave que o abre
Nenhuma mulher tem passos para caminhar meu jardim
Tampouco colher meu sentimento com tuas mãos."

Nenhuma mulher sabe se quer a cor que têm a minha alma
Tampouco o que Rege meu coração fora dos trilhos 
Nenhuma musa existe em meus pensamentos
Tampouco uma mulher me faz sonhar e me permite realizar

Nenhuma infantaria de mulheres nuas me fazem parar a ver
Tampouco um esquadrão de coxas nuas me entreteria 
Nenhuma riqueza acumulada por meio século me atrai
Tampouco olhos claros me fariam se perder na nudez de uma mente 

Pois o corpo é a porta que leva até a alma
E para sentir o Amor, é necessário não amar o que se vê
Mas o que se não vê sem querer o que já existe
È necessário nenhuma vontade própria e tampouco querer vencer o mundo...

“Mas a si mesmo diante do que está no mundo
Diante dos olhos nu que se perdem na suas ondas imaginárias.”

Preciosidade

Por milhares de noites...

Pelo rasto desta sombra que caminha comigo Me afogo no silêncio de um grito apertado  Dolorido, mas que só a alma sente  Coisa essa que não ...