31 de março de 2014

      "Caminhava assim esta noite, um longo sonho. Sobre campos distantes e alumiados."
 "È que aqui o frio é peculiar, e sempre que sopra o vento, carrega para longe medos e temores. E assim então, trás novas folhas de outros bons ventos."
Mesmo quando aprendemos pouco.
Temos algo para mostrar.
E eu irei lhe mostrar, algo...
Muitos já lhe falaram
sobre a coragem, e sobre a morte.
Mas a coragem e a morte são definidas pelo medo
Sempre serão os covardes a temerem uma perda,
a perda de suas próprias vidas...
E se você pensa temer a morte
Então, entende sobre a escuridão...

"Se há feridas que nunca irão cicatrizar
agora tem a certeza de que o que se perde
some para sempre
E que algumas coisas
serão sempre piores
do que a própria morte."

18 de março de 2014

Porque também somos um veneno
Quê re-pentina-mente, desliza
Sobre o tempo abaixo do sol
Sem saber das luas que chegam

Com o tempo adiante, horas passadas
Pois se findou o passado, o presente
como se uma luz, que tudo alumia
Diante do vento que trás o norte

"A ponte de outrora que ficou,
O caminho que temos, o agora
Assim como um dia de sol,
Para outro dia de chuva, como a prata."

Assim crescemos, abandonamos sem saber...
Resplandecemos, porque também somos frutos
Que se desfazem dos venenos, das trilhas escuras
As mesmas que um dia emanamos melhor pensar, ver

Transformando...
Salvamos o sonho naufragado,
A realidade
A que então agora sorrimos em abraçar.

17 de março de 2014

"Neste profundo silêncio,
se encontra a razão do pensar
Que de tão sublime
Faz do céu seu mar

Saudade do inenarrável
Do vento que varre a terra
Crenças sufocadas e esquecidas
Noite tênue de um frio solene

Neste campo, dançam as flores
E o perfume que sopra o ar
Carrega a fragrância da vida
Que nasce e morre a cada dia

Escombros assombrados,  escuros labirintos
Que se partem aos passos vagos
De olhares que espreitam as vidraças
Onde o sonho se faz horizonte."

13 de março de 2014

"Sobre o griz deste chão,
Onde se fazem espelhos as poças
Caminha uma criança
Revestida a luz da lua,
Ela paira o vento, derruba as sombras,
E alumia com seu olhar, becos antes escuros
Tem o tempo as pequenas mãos
Que deslizam as grades do portão frio
As rosas nascem e morrem os espinhos
Que ao sonhos dos outros
Parecem dormir, mas ela
Caminha, assim descalça,
Revestindo o céu com estrelas seu olhar
Uma canção que aquece o peito
Desnudo da noite fria,
Uma pequena Luci-di-luna."
No estreito da estrada
Há sombras,
Que dispersam-se a vil neblina
Cobre os olhos

Se perdem os passos,
onde há destino
Há uma canção no fim da estrada
Qual a sensação?

Que trás estes ventos frios.
Soprando devaneios,
Carregando o sentido da madrugada
Para findar-se. Oh noite!

Lírios que jazem as canções
Sonhos que morrem,
Em altos muros,
Onde se quebra o equilíbrio

Alta noite fria onde te sonho
E sem te ver,
te busco
Oh minha alma!
"Assim, até os problemas mais sérios têm um lado alegre."
           ,O clube dos suicidas,

10 de março de 2014

"Não há nada que você possa fazer, que eu não possa desfazer com uma batida do coração."

"Ela, primavera,

    "Nesse meio fio da estrada,
           caminha uma criança sem destino
                Ela se desfaz das sombras e das solidões
                      Entoa canções de ninar onde se esconde os medos

     "Cintilando as noites pelas estrelas a brilharem
            Deita-se a realidade, fecha os olhos
                  Ela oculta males, de um corpo e alma
                         O exterior de si que se move

              Tremeluz os sonhos do horizonte
              E devasta o vento toda sorte
              Arrastam folhas sobre a morte
              Onde jaz um silêncio sepulcral

     "Como o que nada torna, e volta estações
            Finda noite ao dia, gestos do corpo dela
                  O ruidar do lago sobre as grutas
                          Sol de 'primavera'

               Sobre um belo entardecer
               Sem ilusões de um momento
               Porque em tudo há sentido
               Porque olhos e ouvidos também se fecham.
"Diga-me qualquer coisa... Eu ainda sim poderei mudar tudo por um pensamento bem dirigido. Me fale, me fale sobre seus sonhos, eu posso torná-los reais. Ao menos imaginar que isso seja possíveis realizáveis, tudo poderá acontecer. Deixe-me fechar os olhos, e acreditar que há esperança mesmo sobre um lugar distante e esquecido. Porque eu creio nos impossíveis e existir é um eterno milagre."
"Versos ocultam sonhos.
Sonhos desvendam realidades,
inconscientes, adormecidas.
Imaginar é o processo compreensivo.
De coisas tornarem-se realidades."

6 de março de 2014

Onde não há nada;
Se esconde o novo
Não sei se onde há sonhos;
Ou o frio para inspirar-me

Uma vida com evidências;
Ou pensamentos que só lembram;
O homem pode voar? 
Eu ergo o mundo, até o limite

Tua companhia, por alguns cigarros?
O Leste ou o Oeste?
E quem me entende?
Quem sente? 

Ao fechar meus olhos; Pelas noites
Não preciso ver a luz interna
Está tudo apagado, só um mundo
Do lado de fora, as noites frias

E o que Deuses abençoam?
As evidências de outros homens?
È, não sei! E talvez não deseje
Saber o que não criei.
"È preciso se perder para encontrar aquilo que não se pode achar."

"A rainha de espadas."

  A rainha de espadas signifca malevolência secreta, 

(Nova Quiromante.)
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Quando triste estava o tempo,
Os amigos se reuniram
Para jogar.
Dobraram as apostas
Os astutos, tranquilos,
Alegravam-se.
Todos tiveram turnos
E marcaram os lucros,
E assim
Se ocuparam por toda
A estação fria,
Oh!


Preciosidade

Por milhares de noites...

Pelo rasto desta sombra que caminha comigo Me afogo no silêncio de um grito apertado  Dolorido, mas que só a alma sente  Coisa essa que não ...