Entoa a nota como o sino da aldeia
Que de longe me faz caminhar sem de nada saber
Perdem-se as razões e desfazem as guerras
Raso e profundo rio que sobe e desce a estrada
Daqui do alto, é tudo tão pequeno
E a vida passa derradeira em seu tempo
Que a voz da criança a brincar, é similar as ondas do mar
Entorpece o silêncio quando se vê e nada mais
Tão profundo amor me toma a sonhar
E abro os olhos dos pensamentos
Num único segundo, tudo deixo de ser
E a vida se transfigura, do caos a serenidade
A menina que vai nascer, sonhada a tocar flores
Também dedilha notas de um lindo piano
Em sua cor preto e branco, encanta a casa
E a paz que desce, não se compra nas vitrines
Antes tudo o que vivia se desfez e trouxe a esperança
E agora não há sentido
Há Vida e sonho, não os olhos, mas alma
Para desfazer os muros, trazer os horizontes
Menina que pinta as flores, como as colhe
Faz nascer o sonho e realizar a Alma para tudo
Que ainda não há, mas há de existir
Num tempo em que depois disso tudo fizer passar
Uma Vida nova surgirá de dois que eram simplesmente um...
Tudo suportou,
E hoje nada é, senão Amor
Como todo sol se dá a lua
E a noite para o dia