29 de julho de 2010
28 de julho de 2010
"Olhar de Aurora."
Talvez a lua estivesse aluada demais, para mostrar que não existe uma crença que levará a Deus, mas haverá estradas duras de caminhar, até que se conheça a verdadeira fé (Mas vamos pular um pouco esta parte de *Fé*) O tempo lá no campo era corrido, mas ainda sim, as duas pequeninas meninas, filhas de uma senhora que criava alguns animais, era a fonte de alimentação mais satisfatória que se podia existir. Acordavam cedo, diariamente, a cidade longe, nem sempre podiam ir, a charrete era frágil, mas ajudava nas colheitas, de temporadas a temporadas. Não havia uma igreja, ali perto... Mas dentro dos quartos de cada um, se fazia uma capela onde a imaginação era o mais sincero altar. Os remédios eram feito de ervas colhidas em meio aos arbusto que circundavam a casa em sua volta, o pequeno lago, a fonte de água mineral, as árvores, purificando o ar, as temporadas de chuva, a matar a sede dos campos. Os fins de tardes, afinadas em cantos de pássaros, os anoiteceres de luares, aclamado belos grilos, encantados pelas matilhas sobre as montanhas.
"Vida construída pela fé de não ter tudo na vida. Mas sobreviver, com aquilo que lhes foi dado. A cada amanhecer, era um novo motivo de presente. A mãe das meninas, gostava de bordar. E o pai delas, ensinava-as a como cuidar de tudo que lhes seriam deixado, pois já estavam velhinhos, mas felizes por saber que Deus, os alertavam de que uma hora teriam de partir pela sua vontade. E não pelo desejo de outro homem."
27 de julho de 2010
26 de julho de 2010
"Dentro desta casa, sobre a luz da lua
Mesmo com um sol, suave e claro
A dar ordem a quem ainda vai saber
E obedeço aqueles que sabem
E todo segundo, minha própria hora
De longe estanca-se nas montanhas, irreais
Desesperado vento que sopra
Os pesados pensares, que são leais
Sou o conforto do mundo
O nada que passou, o tudo do presente
Acontecendo no meu futuro
Vou espalhando ...
Espalhando o que está morto
Só para o que é vivo, se ver crescer
Sob a luz do luar,
o meu melhor é viver
Pois nem sempre os anjos
Têm um eclipse, e o poeta
Letras para escrever,
Só sabe inventar
Reinventar para o que está morto,
Viver ...
Virar a mesa
Uivar em um novo monte, uma alcatéia."
23 de julho de 2010
Pois o desconhecido, não se vê
Mas um dia descobre que pode nos fazer temer
Mas se sei que nada é real até que se possa ver,
Não sofro pudores pelo nada,
Mas do nada, faço-me ser o desconhecido
Que faz-te lagar os medos
E agarrar-se aos brandos desejos de existir.
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(Texto específico as épocas mais passadas e antiga da existência esquecida pelo homem moderno. Que singelamente lembra-se de sua criação, não estando precavido a destruição que dará espaço a um novo tipo de vida.
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Diante de tantos estudos; Em escolas, faculdades, centros educacionais. O homem tende-a falar sobre tua criação, "Formação" do mundo a qual vivido é ... Homens, animais, plantas; Homem que mata animais. Animais que alimentam-se de outros além de plantas. Plantas que não matam homens, mas florescem campos, que são construção de pedras e areias, futuras "destruções." Qual tipo de vida sobreviverá ante as tantas percas nem mesmo ressentidas?
Não está escrito para conscientizar, mas sim alertar que o socorro está nas mais profundas imaginações que se foram esquecidas; Dos dinossauros, dragões de terras antigas que sobre outras edificada fora. Deixando também o tempo e o espaço de uma nova pro-criação existencial, hoje!
Talvez hoje ainda houvesse guerras de espadas, mas ás armas, são de fogo ... Que não são mais de dragões reais, mas sim fantasias esquecidas.
"Onde estão os homens de caça, segura?
Onde estão os homens de leção verdadeira?"
Depois de tanta cura erboral, de curandeiros antigos que deram espaço para a "Ciência" que somente explica o que gerou, pois o homem jamais poderá, matar aquilo que não criou. "Flui nos céus nuvens intocáveis, jamais destrutivas. Surge no mar tempestade, incontroláveis. Um milagre eterno."
Os remédios são as formas mais indignas, a controlar a morte, a contagem regressiva para um novo mundo, onde se quer, estes que vivem poderão estar. Por simplesmente detratarem os valores que não são notas, se não folhas, terras, campos, morros, praias ...
"O que faz-me crer nisso é o que sutilmente vejo, mas não toco, o homem não gerou e também não poderá ter. Está nas nuvens, além-do-horizonte que me foi e será eterno. Deixando-me estória, agora contada."
Que se passam, e me deixa só
A imaginar o quanto vale
O percurso que se vive
Pois a nele a paciência
Que nem mesmo se vê
Mas se sente, existe
A cada temporada nova que chega
Não sei se é real,
Mas ainda sim posso ver-te
Ler-te me é dissipar o demasio
Ver-te me faz real
Versos que se formam
Simplesmente em prol
Do dia que se faz ensolarado
A fim de iluminar-te
No fim do dia, ainda se têm a lua
Que de color torna-me poeta
Que de poeta lhe trás aqui
Uma doce poesia, perfumada
È neste teu dia, que poderá
Ver a lua ao horizonte
Diurno, que não se faz impertinente
Para que sintas a vida
Vida longa foi ao rei,
Vida longa hoje pra ti,
Pessoa de um suave olhar, doce sorriso que encanta como ...
POESIA
Dedicado//Nah Amaral
22 de julho de 2010
"O que é verdade, é que as tristezas inspiram verdadeiras, alegorias reais permanentes ao momento, passada para uma nova melodia"
20 de julho de 2010
Abra os olhos e veja,
Qualquer coisa, o nada
Levanta-te, pelo que você quer
Por tudo que era o nada
Venha, descubra o que
è viver...
Tem sonhos?
Quantos deles? Quais são eles?
Qual o teu desejo?
Não deve o nada a ti?
Veja, você abriu
Os olhos
O mundo está lá fora
Para nós!
È tão real,
mas porque então
soa falso?
Não sabes ao certo
Torna-te seu
Eterno, seguidor
Acorde...
O mundo está ai
Deixe teu conduzir
Ser tua condução,
Tua lamurias, perdão
Para os que ainda
Não foram perdoados
E pressinto o que minha mãe havia dito...
As fadas, podem plantar gardênias, onde tudo
È assombrado, com tudo onde há luz,
elas caminham como as estrelas de um horizonte.
Talvez seja loucura não acreditar
Que elas não existem, pois pode-se imaginar,
e sentir o toque introduzido a ponta
Dos finos dedos de suas mãos
Que ousam escrever avante,
e se peciso ao contrário para que entendam
Lá e álém, é onde estão tuas
está, é aonde deves estar
Concebendo sonhos, a ponta dos dedos
que reluzem, o tom azulado
Da magia que encanta,
Como uma poetisa chamada, Lêda
E aquela que não era uma fada, ainda tornou-se,
Real, por acreditar nelas, e então
sentir o dom da magia que nem mesmo
Estão expostas, nos céus de nuvens esbranquiçadas.
'Lá e além-do-além'
Que nem as chuvas derrubaram
Os castelos assombrados, em geada
Noturna tenebra de incensos
No meu quarto, contemplo as memórias,
as luzes de velas... O vento silencioso congela os tormentos
Naufraga-se com ele o tempo já passado
São caminhos sem volta
Já foram vividos...
Adormecidos
Jazem
Imaginário amanhã
Nas copas de folhas verde-da-des
Estala o vento, estaciona-se o tempo
No fio da lua min-guan-te
Risos que se partem ao silêncio
Gardênia de um perfume puro
Como incenso posto a beira da vala
Derrubando nas profundezas adormecidas
Os medos & temores.
17 de julho de 2010
Minha sombra, verdadeira companhia
De viagens, e paragens
Sabe que o caminho a seguir
Esta lá, lá e muito além
Os arcos que se fazem céus
Surgindo pelas madrugadas
Me dou sol, a uma linda flor
Tenho tantas jornadas...
E meu tempo que volta...
Tenho em vista um rosto iluminado
Com ventos e marés
Areias de silêncio, é deserto
Sobre as distâncias que tenho,
Que me faço deslizar nas mãos,
Da lua as montanhas
Meus olhos iluminados.
16 de julho de 2010
Pode ser que eu saiba...
E se eu não souber
Terei qual certeza?
Sempre que desperto, numa manhã
Pareço saber, tudo do dia
Mas aquilo muda-se como
Se eu já soubesse...
Que tenho de testar
O meu próprio saber,
conhecer o meu eu, até profano
O sol fraco que espaceia-se as nuvens
Acinzentadas...
Como se eu soubesse...
Que a cada segundo
Se tem outro, até as altas horas
Talvez eu saiba que preciso dormir uma hora.
'Porque minhas certezas mudam, por outras,
pois se vão os momentos, já vividos.'
Levei comigo, mais do que momentos
Fiz para muitos o que era impossível
Lhes provei os possíveis de uma vida
Deixei marcas por onde passei
Até hoje espalham-se
Não mudei, mas diferenciei
Meus dias, até hoje
Estava encantado, não podia parar
Tu não vais parar, eu continuo
Amanhã não me existe
Pois nem o vi ainda nascer
Existe estes trechos, os que deixei
O que peguei sem pedir, que tu me deste
Que eu não havia criado, está feito
Não são só poesias, são teus sonhos.
14 de julho de 2010
Vejo gente, ouço vozes
Eu vejo o céu
A chuva cair
Eu vejo flores
Eu sinto o cheiro
Eu vejo os carros
Escuto barulhos
Eu sinto coisas
Posso imaginar
Eu vejo o mar
Mas numa foto
Eu estou perto
E quando vejo
Eu estou longe
Eu vejo trilhos...
O barulho do trem
Eu vejo os olhos
Refletem os meus
È tudo que vejo
"O tudo que existe, o nada que invento."
Eu vejo...
13 de julho de 2010
10 de julho de 2010
que pelo teu dizer confuso
Faz-me transmutar em tempestade
Traduzir-me, conhecer-me.
Teus lados não me importam
Pois vejo o que tens por dentro
Falseio-me em loucuras, fantasias
Paro o que vivi, desconheço-me
Me pertenço, pois existo
Como um incêndio em brasas
A apagar teus males
Meus outros pedaços como destroços
Juntos, pedaços, sons, passado, meu olhar
Minhas memórias inexistem
Admito-me a falar, compreender
E ser confuso, porque
Entende-me, pois se não, confuso nem seria
Mas sim teus dizeres sobre aquilo que desconhece.
6 de julho de 2010
(Dia ensolarado)
De algo que me faça pensar, sentir
Que mesmo com o sol árduo no
Epicentro do céu, não devo prender-me
Dentro de casa, suportei épocas
Este é só mais um dia de sol,
e ontem fora mais um dia vivido
O inevitável de nos conhecer
È a consciência que percalça
Acontece, para movermo-nos.
(Silêncio nos arredores)
Transmuta as ondas com os pés
Paralelos a beira-mar
Minhas pérolas, escondidas
No fundo do mar.
4 de julho de 2010
"Coisas que precisam mudar"
1 de julho de 2010
Minha filosofia
Sentir medo do que é supostamente
invisível torna-se a semente natural
implantada em um íntimo batimento,
o tornando prático da religião.
E as crianças que temem ao escuro?
A cega escuridão ...
E lá na claridão da luz, que as vezes as pessoas
estão a bajular o que não deveria inspirar se quer
mais temor do que a escuridão que faz uma criança
temer ao escuro de uma noite passageira.
( Teatro Dramático )
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Preciosidade
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"Falha o homem em pensar em não fazer Acerta o homem que erra para aprender Salvo dos medos imaginários Tudo torna possível em realizar...
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"Nos adeuses dos dias que se passam.Haverá o motivo d´outro aproximar do tempo."
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Que arruínam tempo de fatos De rumores sem rimas De nenhuma solidez Que traspassam sentidos Sentidos poucos do corpo De um mero mortal que ...