29 de julho de 2010

"Acordava todos os dias, não sabia se o que fazia era ruim, ou bom. Não tem uma velha guitarra, mas quando escuta-as, parece tocar. Nos fins de tarde, sempre o demasio de uma tarde comum, não tem muitos barulhos na cidade. Aparentemente parece depressivo, mas viajava pelas estradas, no sul de Londres. As luzes acesas, os passos que desviavam outros corpos, esbarrão? Nem pensar, se quer um toque. A verdade é que faz tudo certo, podia sair por ai, vender tua poesia, comprar as pessoas. A chuva desta tarde, lhe traria alívio imediato, pelo menos as mãos se lavariam, para limpar o rosto, quem disse que teria de ter uma lágrima, o céu as vezes chorava, e tinha vezes que parecia não querer parar. Mas então quando chegava a noite, era hora de ir! E uma velha poesia, era o que se poderia oferecer ... Não tinha cena, pois estava tudo certo.

28 de julho de 2010

O segundo que se passa, atraído pelos ventos. Faz com que o momento se achegue onde deseja ser sentido. Mas se o olhar desatento, apenas importa-se em reparar o que está em volta, dispersa-se o destino que pode ser vivido. Ao invés de reclamado por ter ido. Aclamam as palavras, e encantam os celestiais. Onde está meu lugar perdido?"

        "Olhar de Aurora."  

Antes do homem, eu surgi ... Encantei as terras, nenhum poderia nomear-me, e hoje ser só o que teus olhos poderiam ver, como um pequeno foco nos céus noturno. Sou mais do que os olhos, tudo que ainda não se fez matéria de estudos capacitados ao real descobrimento, mítica & rainha solene. Ousada! Pois quem disse que não estou nos céus, mesmo quando se faz de sol o dia? O homem que se achega á mim em realeza, de certo de fez real. Não é só uma lua, é uma toda imaginação liberta das ilusões, pois disse Deus; "Tolo o homem que confia em outro homem!" Sabemos que homens que vestem-se de ternos dão as tormentas do pobre ser-humano que pensa estar sendo salvo, o que gera incompreensão, se não o próprio homem que não compreende-se pela fé, mas vive pelo dinheiro & construções?
Talvez a lua estivesse aluada demais, para mostrar que não existe uma crença que levará a Deus, mas haverá estradas duras de caminhar, até que se conheça a verdadeira fé (Mas vamos pular um pouco esta parte de *Fé*) O tempo lá no campo era corrido, mas ainda sim, as duas pequeninas meninas, filhas de uma senhora que criava alguns animais, era a fonte de alimentação mais satisfatória que se podia existir. Acordavam cedo, diariamente, a cidade longe, nem sempre podiam ir, a charrete era frágil, mas ajudava nas colheitas, de temporadas a temporadas. Não havia uma igreja, ali perto... Mas dentro dos quartos de cada um, se fazia uma capela onde a imaginação era o mais sincero altar. Os remédios eram feito de ervas colhidas em meio aos arbusto que circundavam a casa em sua volta, o pequeno lago, a fonte de água mineral, as árvores, purificando o ar, as temporadas de chuva, a matar a sede dos campos. Os fins de tardes, afinadas em cantos de pássaros, os anoiteceres de luares, aclamado belos grilos, encantados pelas matilhas sobre as montanhas.
"Vida construída pela fé de não ter tudo na vida. Mas sobreviver, com aquilo que lhes foi dado. A cada amanhecer, era um novo motivo de presente. A mãe das meninas, gostava de bordar. E o pai delas, ensinava-as a como cuidar de tudo que lhes seriam deixado, pois já estavam velhinhos, mas felizes por saber que Deus, os alertavam de que uma hora teriam de partir pela sua vontade. E não pelo desejo de outro homem."

"Quando um homem pergunta-me que horas são! Respondo-lhe da forma que meu olhos enxergam; Pois não engulo os minutos, mas sim posso decifrá-los. E nem mesmo adianto as horas, pois não sou o dono do tempo."

"Enquanto a criança imitava os pássaros num canto dirigido ao belo imaginário. Equilibrava o pequeno pedaço de pauzinho, conduzidos um a cada um sobre tuas mãos, eram leves. Estava sorrindo como fazia quando pequenino."
"Ele era um homem."

"Você somente torna-se um louco se sua mente quiser. Pois enquanto caminha pelas calçadas da cidade, todos em sua volta te acham normal. Mas ao contrário da normalidade ... Todos são loucos."
'Nenhum igual ao outro'

27 de julho de 2010

"E não há nada no passado. Mas poderá haver tudo no futuro."

"E ele disse á lua atenuada e tímida entre as nuvens; Você será minha, como tem sido, enquanto eu existir."
(Luar di, Lêda)

26 de julho de 2010


"E quando eu morrer, quero me aproveitar do todo confortante modo de não ser ninguém."


"Dentro desta casa, sobre a luz da lua
Mesmo com um sol, suave e claro
A dar ordem a quem ainda vai saber
E obedeço aqueles que sabem

E todo segundo, minha própria hora
De longe estanca-se nas montanhas, irreais
Desesperado vento que sopra
Os pesados pensares, que são leais

Sou o conforto do mundo
O nada que passou, o tudo do presente
Acontecendo no meu futuro
Vou espalhando ...

Espalhando o que está morto
Só para o que é vivo, se ver crescer
Sob a luz do luar,
o meu melhor é viver

Pois nem sempre os anjos
Têm um eclipse, e o poeta
Letras para escrever,
Só sabe inventar

Reinventar para o que está morto,
Viver ...
Virar a mesa
Uivar em um novo monte, uma alcatéia."

"Minha voz as vezes me faz ecos ... Ecos ... Para que seja a minha própria certeza, de que se achegarão aonde desejo ser ouvida."
(Vozes)

23 de julho de 2010

"Me disseram que vou sobreviver, se eu então morrer por sua causa. Mas quem disse que você morreria comigo?"

"Minha fé, é grandiosa. E faz-me não temer o desconhecido."
Pois o desconhecido, não se vê
Mas um dia descobre que pode nos fazer temer
Mas se sei que nada é real até que se possa ver,
Não sofro pudores pelo nada,
Mas do nada, faço-me ser o desconhecido
Que faz-te lagar os medos
E agarrar-se aos brandos desejos de existir.
'Isso porque as vezes aquilo que vemos não é tão real quanto ao que sentimos ...'
"Algo que depois de falado, possa ser vivido."

"Não ensinam na escola a; Cantar, tocar música, cultivar plantações, amar, ser, idealizar, comprometer-se com o amanhã evitando o fim do mundo. Pois ele acabará para os que desafiam a natureza a destruindo-a aos poucos. Mas ainda sim permanecerá para quem hoje está pronto."
_______________________________________________________________
(Texto específico as épocas mais passadas e antiga da existência esquecida pelo homem moderno. Que singelamente lembra-se de sua criação, não estando precavido a destruição que dará espaço a um novo tipo de vida.
_______________________________________________________________

Diante de tantos estudos; Em escolas, faculdades, centros educacionais. O homem tende-a falar sobre tua criação, "Formação" do mundo a qual vivido é ... Homens, animais, plantas; Homem que mata animais. Animais que alimentam-se de outros além de plantas. Plantas que não matam homens, mas florescem campos, que são construção de pedras e areias, futuras "destruções." Qual tipo de vida sobreviverá ante as tantas percas nem mesmo ressentidas?
Não está escrito para conscientizar, mas sim alertar que o socorro está nas mais profundas imaginações que se foram esquecidas; Dos dinossauros, dragões de terras antigas que sobre outras edificada fora. Deixando também o tempo e o espaço de uma nova pro-criação existencial, hoje!
Talvez hoje ainda houvesse guerras de espadas, mas ás armas, são de fogo ... Que não são mais de dragões reais, mas sim fantasias esquecidas.
"Onde estão os homens de caça, segura?
Onde estão os homens de leção verdadeira?"
Depois de tanta cura erboral, de curandeiros antigos que deram espaço para a "Ciência" que somente explica o que gerou, pois o homem jamais poderá, matar aquilo que não criou. "Flui nos céus nuvens intocáveis, jamais destrutivas. Surge no mar tempestade, incontroláveis. Um milagre eterno."
Os remédios são as formas mais indignas, a controlar a morte, a contagem regressiva para um novo mundo, onde se quer, estes que vivem poderão estar. Por simplesmente detratarem os valores que não são notas, se não folhas, terras, campos, morros, praias ...

"O que faz-me crer nisso é o que sutilmente vejo, mas não toco, o homem não gerou e também não poderá ter. Está nas nuvens, além-do-horizonte que me foi e será eterno. Deixando-me estória, agora contada."

Não sei se o tempo, os segundos
Que se passam, e me deixa só
A imaginar o quanto vale
O percurso que se vive
Pois a nele a paciência

Que nem mesmo se vê
Mas se sente, existe
A cada temporada nova que chega
Não sei se é real,

Mas ainda sim posso ver-te
Ler-te me é dissipar o demasio
Ver-te me faz real
Versos que se formam

Simplesmente em prol
Do dia que se faz ensolarado
A fim de iluminar-te
No fim do dia, ainda se têm a lua

Que de color torna-me poeta
Que de poeta lhe trás aqui
Uma doce poesia, perfumada
È neste teu dia, que poderá

Ver a lua ao horizonte
Diurno, que não se faz impertinente
Para que sintas a vida
Vida longa foi ao rei,
Vida longa hoje pra ti,
Pessoa de um suave olhar, doce sorriso que encanta como ...
POESIA
Dedicado//Nah Amaral

22 de julho de 2010

'O que é verdade? Simplesmente por ser, com a simplicidade de moldar os traços. Aqueles que jazem em tristeza, são os mais delicados a se fazer nascer um novo riso, que vem de dentro, e se não for assim, toda aquela alegria, seriam apenas meras fantasias, pois sei que toda a indesejada tristeza nasce de enredos que se passam, como todos os carnavais...'
"O que é verdade, é que as tristezas inspiram verdadeiras, alegorias reais permanentes ao momento, passada para uma nova melodia"

20 de julho de 2010

'Calculei mau, e fodi os dedos no vão da porta quando a fechei.'
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Ru//
Desperte,
Abra os olhos e veja,
Qualquer coisa, o nada
Levanta-te, pelo que você quer
Por tudo que era o nada
Venha, descubra o que
è viver...
Tem sonhos?
Quantos deles? Quais são eles?
Qual o teu desejo?
Não deve o nada a ti?
Veja, você abriu
Os olhos
O mundo está lá fora
Para nós!
È tão real,
mas porque então
soa falso?
Não sabes ao certo
Torna-te seu
Eterno, seguidor
Acorde...
O mundo está ai
Deixe teu conduzir
Ser tua condução,
Tua lamurias, perdão
Para os que ainda
Não foram perdoados



E pressinto o que minha mãe havia dito...
As fadas, podem plantar gardênias, onde tudo
È assombrado, com tudo onde há luz,
elas caminham como as estrelas de um horizonte.

Talvez seja loucura não acreditar
Que elas não existem, pois pode-se imaginar,
e sentir o toque introduzido a ponta
Dos finos dedos de suas mãos

Que ousam escrever avante,
e se peciso ao contrário para que entendam
Lá e álém, é onde estão tuas
está, é aonde deves estar

Concebendo sonhos, a ponta dos dedos
que reluzem, o tom azulado
Da magia que encanta,
Como uma poetisa chamada, Lêda

E aquela que não era uma fada, ainda tornou-se,
Real, por acreditar nelas, e então
sentir o dom da magia que nem mesmo
Estão expostas, nos céus de nuvens esbranquiçadas.

       'Lá e além-do-além'

Meus tempos de naufrágios
Que nem as chuvas derrubaram
Os castelos assombrados, em geada
Noturna tenebra de incensos

No meu quarto, contemplo as memórias,
as luzes de velas... O vento silencioso congela os tormentos
Naufraga-se com ele o tempo já passado
São caminhos sem volta

Já foram vividos...
Adormecidos
Jazem
Imaginário amanhã

Nas copas de folhas verde-da-des
Estala o vento, estaciona-se o tempo
No fio da lua min-guan-te
Risos que se partem ao silêncio

Gardênia de um perfume puro
Como incenso posto a beira da vala
Derrubando nas profundezas adormecidas
Os medos & temores.

'Minha força não está exposta nos meus braços. Mas permanece oculta aos olhos de quem não consegue enxergar a mente de um homem brilhante de alma, ao invés de coberto por meros pedaços de carne.'

17 de julho de 2010


Minha sombra, verdadeira companhia
De viagens, e paragens
Sabe que o caminho a seguir
Esta lá, lá e muito além

Os arcos que se fazem céus
Surgindo pelas madrugadas
Me dou sol, a uma linda flor
Tenho tantas jornadas...

E meu tempo que volta...
Tenho em vista um rosto iluminado
Com ventos e marés
Areias de silêncio, é deserto

Sobre as distâncias que tenho,
Que me faço deslizar nas mãos,
Da lua as montanhas
Meus olhos iluminados.

Ontem me foi vivido. Agora estou tecendo, amanhã meu mistério, e pode ser que a qualquer segundo me finja falta ar. Pois aquilo que penso, me faz ter sensações, até mesmo incrédulas. Quem disse, que os reis de hoje foram os mesmos de ontem, se não lembranças meras de história que nem mesmo me vi viver, só ouvi então falar. Me fez pensar que nem mesmo se precisa de um lugar para se estar, mas sim de um novo desejo para conhecer. Não sei se acredita, mas sinto que pode ter aquilo que nem mesmo se perdeu. Feche os olhos e veja aquilo que então deseja, se sente que a realidade está fora do seu pensar, de um pulo ao abrir os olhos que lhe farão alcançar o topo das montanhas mais altas destas planícies. Tenho meus 'Eus' não personalidade dupla, deve ser por isso que teorizar meus 'eus' faz-me ser único, por nem mesmo notar aquilo que os outros vivem, eu sou mágico. E sinto que posso fazer até o demasio de uma tarde sem sentido se esvair com os ventos que sopram arrastando folhas secas, fazendo nascer outrora em árvores novas.

"Perder as noções de algumas coisas, significa tão simplesmente querer dar razão a coisas que ainda não teve. Perpetue tua existência para que aquilo que lhe faz não ter, seja o simples eterno de fazer momentos, acontecerem."

"Da mesma forma que pensa que não. Notará em um segundo qualquer que tens, porém só não pode deixar que o nada, lhe seja perdição. Pois se há estradas, sinto que em meu caminho, tudo posso mudar. E você, pode o mesmo, pois respira...

16 de julho de 2010

"Pensei que eles fossem mesmo grandes reis. Pois hoje isso nem mesmo mais existe."


"A obra de arte se faz em traços, quaisquer. Quando pronta encanta, acende olhar. Sem ser feita por rabiscos, nada se tem. A música influência o pensar, desvia os passos. A obra de arte inspira, os horizontes. Os instrumentais, acorda os sonhos adormecidos, para realizar-se."

Talvez eu saiba
Pode ser que eu saiba...
E se eu não souber
Terei qual certeza?

Sempre que desperto, numa manhã
Pareço saber, tudo do dia
Mas aquilo muda-se como
Se eu já soubesse...

Que tenho de testar
O meu próprio saber,
conhecer o meu eu, até profano
O sol fraco que espaceia-se as nuvens
Acinzentadas...

Como se eu soubesse...
Que a cada segundo
Se tem outro, até as altas horas
Talvez eu saiba que preciso dormir uma hora.

'Porque minhas certezas mudam, por outras,
pois se vão os momentos, já vividos.'

Deixei mais de uma centena de sonhos
Levei comigo, mais do que momentos
Fiz para muitos o que era impossível
Lhes provei os possíveis de uma vida

Deixei marcas por onde passei
Até hoje espalham-se
Não mudei, mas diferenciei
Meus dias, até hoje

Estava encantado, não podia parar
Tu não vais parar, eu continuo
Amanhã não me existe
Pois nem o vi ainda nascer

Existe estes trechos, os que deixei
O que peguei sem pedir, que tu me deste
Que eu não havia criado, está feito
Não são só poesias, são teus sonhos.

14 de julho de 2010

Eu vejo coisas
Vejo gente, ouço vozes
Eu vejo o céu
A chuva cair

Eu vejo flores
Eu sinto o cheiro
Eu vejo os carros
Escuto barulhos

Eu sinto coisas
Posso imaginar
Eu vejo o mar
Mas numa foto

Eu estou perto
E quando vejo
Eu estou longe
Eu vejo trilhos...

O barulho do trem
Eu vejo os olhos
Refletem os meus
È tudo que vejo

"O tudo que existe, o nada que invento."
Eu vejo...

13 de julho de 2010

Girassóis rodam,
como numa dança de cigana
Nos campos coloridos, pela lua

E o dia também
Se aprofunda
Pelos trilhos, de ferro
Entre os sonhos acordados.

"Atravesso os mares caminhando, pois não sei nadar."

"Se você se esconde na escuridão , nunca encontrará o que está exposto na luz. Pois se você está a caminhar sobre a luz, descobrirá o que se esconde na escuridão antes de entrá-la."

10 de julho de 2010

È, aqueles sorrisos. Hoje vê-me, amanhã não sei mais. Vai ser diferente, vou ver tudo mudar. Eu não sou um pregador, só estou indo e vindo, pensando que nada é demais para fazer-me se preocupar. Uma noite atrás das grades, faria minha noite ser infinita, outro dia do lado de quem nem gosto, uma insatisfação incrédula. Não, eu não sou um pregador! Lá estava eu, depois fui embora. Oh, você pode entender? Eu estou certo ou errado? è, você sabe uma vez ou outra eu ou você pode mentir! Não sei se entendo, porque nem tu sabe o que é isso... Aquele pecador era só um homem corajoso, estou falando de mim, você também esteve lá? Viu os destroços do prédio? A armadilha de Saint que era só um vencedor, ou não? Mas o que foi aquilo! Ontem? Ah, ontem... Não lembro-me, já passou, vem agora. Está sentindo a vibração dos ventos, a ondas que formam as nuvens? Não sei se posso escrever em pedras, mas seus olhos estão vendo tudo...

"No meu coração que eu não vou mudar. Eu jamais seria o mesmo."
"Teorizar meus 'eus' para um só ser."

"Minha poesia cega o homem que me diz inteligente sem ele mesmo o ser."

"Enquanto as pessoas desvalorizam-me, torno-me um pouco mais valoroso. Por desvalorizá-las sem as criticá-las..."

Mesmo que não haja ventos no campo, voarei com as folhas que arrastam os olhos sonhadores. Mesmo que não haja folhas para voar, serei o próprio vento a buscar.

Minha pretensão é EISTENIANA; Inventa para não patentear. È anartria; Que ao ouvir a mais doce sinfonia paralisa-se, impossibilitando as palavras.

Um lado meu é calmaria
que pelo teu dizer confuso
Faz-me transmutar em tempestade
Traduzir-me, conhecer-me.

Teus lados não me importam
Pois vejo o que tens por dentro
Falseio-me em loucuras, fantasias
Paro o que vivi, desconheço-me

Me pertenço, pois existo
Como um incêndio em brasas
A apagar teus males
Meus outros pedaços como destroços

Juntos, pedaços, sons, passado, meu olhar
Minhas memórias inexistem
Admito-me a falar, compreender
E ser confuso, porque
Entende-me, pois se não, confuso nem seria
Mas sim teus dizeres sobre aquilo que desconhece.

6 de julho de 2010

         (Dia ensolarado)

Vou sair, sair... Me aproximar
De algo que me faça pensar, sentir
Que mesmo com o sol árduo no
Epicentro do céu, não devo prender-me
Dentro de casa, suportei épocas
Este é só mais um dia de sol,
e ontem fora mais um dia vivido
O inevitável de nos conhecer
È a consciência que percalça
Acontece, para movermo-nos.

     (Silêncio nos arredores)

Ancoradouro que guarda navios
Transmuta as ondas com os pés
Paralelos a beira-mar
Minhas pérolas, escondidas
No fundo do mar.

4 de julho de 2010

   "Coisas que precisam mudar"

Este é um tipo de fator pessoal, se muda-se as pessoas, elas se mostram incapazes de permanecerem da forma que são, porém. Se estas pessoas que não mudam, resistem as mudanças da vida, do tempo, das épocas, elas enfim serão puras... Aceitar que a cor dos olhos não se forjam por outra a não ser que queira, é algo que faz entender que o coração do ser-humano, não altera-se duma hora pra outra. Em algum momento, mas depois ele volta a bater como deve, e não muda de cor, e nem tem a forma de um coração.

"Os cabelos sobre teus olhos, nunca poderá disfarçar os teus pensamentos."

1 de julho de 2010

         Minha filosofia

"Minha mente... Que pensa e sente. Que quando pensa, evita fazer o coração sentir o que não necessita."

"Mas vai sem medo, que ele nada te dará se não aquilo que sua coragem é capaz de lhe fazer conhecer."

"Não é a espera que vale a pena, mas sim o momento que se vive."


       "O pecado mora ao meu lado, e eu moro ao lado dele. Impossível, eu não saber que posso errar. Eu moro do lado céu. E o céu mora acima de mim. Difícil será ele me tocar. E fácil será eu vê-lo. Uma flor em qualquer lugar realça meu sorriso. Em qualquer lugar é onde posso te encontrar. Deve ser por isso que aqui estou. Só para saber um pouco mais de mim, ou de você quando lhe conhecer."

Vale mais pensar no bem que podemos fazer do que sentir o mal que as pessoas podem nos fazer. Traduzir-se indo em frente, para que lá atrás fique apenas os rastros que não foram pedaços deixados ao longe. Mas que seja a poeira que os nossos pés levantaram impedindo que o mal pudesse nos encontrar no nosso agora e no nosso amanhã.


Sentir medo do que é supostamente
invisível torna-se a semente natural
implantada em um íntimo batimento,
o tornando prático da religião.
E as crianças que temem ao escuro?
A cega escuridão ...
E lá na claridão da luz, que as vezes as pessoas
estão a bajular o que não deveria inspirar se quer
mais temor do que a escuridão que faz uma criança
temer ao escuro de uma noite passageira.
( Teatro Dramático )

"Vocês podem me acharem até um louco. Mas eu não sou nenhum estúpido."
Mas até que lhe falte ar, notará que viveu o tempo o suficiente para ver que nada foi simplesmente em vão.

Preciosidade

 "Definimos tudo e qualquer coisa da forma que simplesmente pensamos ser. Mas é necessário compreender que tudo não está sobre o nosso ...